Por que devo checar o pulso?
Você deve checar seu pulso, pois através desse método tão simples é possível identificar uma frequência ou ritmo cardíaco anormal, que sinaliza alguma alteração cardíaca e se investigado precocemente poderá evitar inúmeras complicações, sendo uma delas o AVC.
O que é Fibrilação Atrial (FA)?
É um problema no ritmo cardíaco que faz com que as duas pequenas câmaras superiores do coração (átrios) percam o sincronismo e, dessa forma, não esvaziem completamente, levando à formação de pequenos coágulos. Essa alteração na maioria das vezes é silenciosa e pode causar complicações graves, como o acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, é um problema que pode afetar pessoas de todas as idades e seu risco aumenta com o passar dos anos.
Principais sinais e sintomas
- Palpitações (sensação de que o coração está batendo forte, rápido e/ou descompassado dentro do peito)
- Fraqueza ou cansaço
- Falta de ar
- Dor ou aperto no peito
- Tontura ou vertigem
Fibrilação, AVC e prevenção da doença
Mas como diagnosticar a fibrilação atrial? | |
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Palpando o pulso radial, assim tanto o paciente quanto o profissional de saúde poderão identificar um descompasso do pulso, sugerindo que possa ser uma arritmia cardíaca. | |
Na suspeita de alguma alteração deve-se procurar atendimento na Unidade Básica de Saúde para prosseguir a investigação. | |
Após avaliação médica, alguns exames poderão auxiliar no diagnóstico: Eletrocardiograma (ECG) para registrar a atividade elétrica do coração e medir a frequência e regularidade dos batimentos cardíacos e monitorização com um ECG dinâmico de 24h, o Holter, o qual consiste em um monitor portátil que o paciente usa durante 24horas para detectar a arritmia. |
Seu coração e a formação de trombos
Muitos pacientes apresentam alguma condição que pode predispor a formação de trombos cardíacos. Isso pode ocorrer devido a:
Válvula cardíaca artificial ou doente
Algum tipo de arritmia (batimento cardíaco irregular), sendo o mais comum a fibrilação atrial
Histórico de infarto do miocárdio com disfunção do coração
Insuficiência cardíaca
Entendendo a formação de trombose e o AVC
Um coágulo pode se formar dentro do coração, que ao bombear o sangue para o corpo, poderá levar estes coágulos até a circulação cerebral. Caso isto aconteça, poderá ocasionar a oclusão de uma artéria e resultar em um AVC isquêmico.
Anticoagulação e anticoagulantes
Os anticoagulantes apresentam-se de várias formas, mas em sua maioria são utilizados comprimidos por via oral. Em casos específicos poderão ser prescritos na forma injetável. O médico será o responsável por definir qual o melhor tipo e o melhor momento de introdução no seu caso
Lembre-se: o anticoagulante deve ser tomado conforme orientação médica. Não deve ter sua dose alterada ou suspensa sem consultar seu médico.
Tipos de Anticoagulantes
Existem 3 tipos diferentes de anticoagulantes comercializados: varfarinas, heparinas e anticoagulantes de ação direta (DOACs) – antivitamina K, dabigatrana, rivaroxabana, apixabana e edoxabana
Importante: Mantenha um horário fixo para tomar a medicação, o esquecimento de uma dose apresenta riscos maiores para eventos embólicos.
Sinais de alerta
Efeitos colaterais são pouco frequentes com o uso correto dos DOACs. Então fique atento aos sinais de alerta, converse com seu médico e procure o serviço de emergência na presença de um destes sinais:
Urina e fezes escuras com presença de sangue vivo
Sangramento anormal no período menstrual
Dor de cabeça ou dor abdominal de forte intensidade
Qualquer tipo de sangramento (inclusive pelo nariz e gengivas)
Atenção: sempre pergunte ao seu médico sobre a possibilidade de interações medicamentosas antes de iniciar o uso de qualquer nova medicação.
Mantenha seu médico sempre informado
Não esqueça de informar aos seus outros médicos o uso de anticoagulantes no seu tratamento. Caso durante um processo cirúrgico seja necessária a suspensão do anticoagulante por um período, é recomendado que seja o mínimo possível para segurança da realização desse procedimento.
Em caso de viagens, contate seu médico antes a fim de obter orientações e referência a outros profissionais.
Mantenha sempre uma lista de todas as suas medicações e doses para casos de emergência.
Não troque sua receita!
É de extrema importância seguir as orientações médicas e a receita que foi passada para garantir um tratamento de qualidade e segurança. Por isso, mantenha a receita original e não a troque, não deixe ninguém trocar!
Uma dica: tenha um cartão de dose sempre com você, constando seu nome, seu telefone, o medicamento e as informações orientadas pelo seu médico. Leve na carteira, bolsa ou algum lugar de fácil acesso em caso de necessidade.
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